TECNOLOGIA E GERAÇÕES SOCIAIS

No post de hoje falaremos sobre um assunto extremamente importante e que justifica todo o esforço que fazemos para entender e adaptar nosso produto de acordo com o perfil do cliente.

No esforço de criar cenários de formação válidos para os colaboradores de uma empresa ou alunos de uma instituição, é de suma importância compreender que existem novas variáveis postas na mesa de projetos. Há algum tempo o ensino/treinamento era entendido de forma massificada, fruto dos estudos do cenário pós revolução industrial. Atualmente, com outro entendimento, o modelo estrutural da sociedade modificou-se e teve que se adaptar rápida e constantemente à maciça presença do modelo tecnológico vigente que possui emprego e durabilidade completamente diferente das tecnologias anteriores ao século XXI.

O modelo tecnológico a que estamos expostos é pautado por virtualidade, comunicação em tempo real e global, relações em rede e extremamente colaborativo. Esse modelo exige, ao mesmo tempo que oferece, grandes resultados em termos de experiências, comunicação e colaboração.

Neste cenário é essencial ter clareza sobre a forma de treinar, educar e instruir as gerações que nascem imersas nesse contexto tecnológico porém, não devemos esquecer que ainda permeiam o cenário entes que não possuem a desenvoltura nesse novo espectro, assim cabe a pergunta, como adequar o treinamento ou o ensino de forma a contemplar a todos?

Devemos tem em mente que em nossas empresas, escolas e mesmo em casa convivem pelo menos 3 tipos de geração com características bem distintas. Pense no experiente diretor de produção de uma empresa, de um vendedor ou de um jovem recém contratado para operar uma máquina. Pense em um professor que atua a 20 anos em uma sala de aula, no professor que acabou de sair da universidade, em um aluno do EJA (Educaçao de Jovens e Adultos) que voltou aos bancos escolares após 15 anos afastado da sala de aula, em um jovem da 6 série do ensino fundamental ou do primeiro semestre de um curso técnico ou da universidade. Quantas gerações estão aqui envolvidas? Quantas ondas tecnológicas estão contempladas  este exemplo?

Podemos citar de forma rápida, os livros, jornais e revistas como única e melhor forma de obter informação, o computador como ferramenta de trabalho, o vídeo-game como ferramenta de entretenimento, a carta e o telefone como únicos meios de comunicação, o e-mail como forma rápida de comunicação, o computador como ferramenta de aprendizagem e entretenimento, as redes sociais, os celulares e os aplicativos como forma de comunicação mais eficaz e barata, as redes sociais, os óculos virtuais que criam ambientes imersivos e tantas outras formas que você pode estender essa lista por várias páginas.

Para que o esforço no planejamento de um curso ou treinamento seja eficaz deve ser levada em conta, em primeiro lugar, o publico alvo que se deseja atingir.

Para isso, um dos fatores a ser levado em conta é a definição da geração do publico alvo. De forma bem prática vamos falar um pouco sobre as gerações e as características principais de seus membros. Sabemos que esse assunto é bastante explorado, porem é interessante falarmos sobre isso e convida-lo a fazer um exercício, pensando em seu colaborador ou aluno diferenciando cada geração de forma a valorizar seus talentos e habilidades e principalmente a abordagem do conteúdo a que ele será exposto.


BABY BOOMERS


Nascidos entre os anos de 1945 e 1964, portanto durante o pós II Guerra Mundial. Para essa geração o trabalho é o mais importante, valorizam a produtividade e acreditam no crescimento vertical de uma empresa. Quando essa geração veio ao mundo suas responsabilidades eram bem específicas e limitadas, adaptam-se bem às estruturas hierárquicas da  empresa. Acreditam que ter um emprego é sinônimo de status social e casamento e por essa crença pautam sua carreira profissional.

A geração dos Baby Boomers, trabalhou incansavelmente para ganhar anos de experiência, pois esse era o requisito mais importante para crescer e se manter dentro de uma empresa.

 GERAÇÃO X

Essa geração nasceu entre os anos de 1965 e 1981 e  aceitou as regras da tecnologia e a conectividade, foi à geração de transição apresentando comportamentos conservadores e inovadores simultaneamente.

É uma geração capitalista, trabalha com a presa de ter lucro, o seu trabalho é centrado na individualidade, pois com eles se originou o paradigma da competição. Além de tudo, são eficientes o suficiente para galgar grandes cargos nas organizações que fazem parte.

  GERAÇÃO Y

Nascida entre os anos  de 1982 e 1994.

Geração de empreendedores, gostam de fazer as coisas de forma diferente, mas desaprovam estruturas rígidas.

São seguros e competitivos. Tempo e lugar certo definem o plano de trabalho.

A geração Y é a atual força do trabalho global, buscam ter seu próprio negócio, possuem mentalidade fluida, digital e coletiva, pensam no momento, sem pensar sobre o destino final, conexão entre paixão e trabalho, já que vivem o prazer de suas conquistas. Eles são o apogeu da atitude empreendedora e da força coletiva.

Essa geração têm a capacidade e a velocidade para conectarem-se com o mundo marcando o ritmo com as relações de trabalho. Não se sentem estimulados pelos projetos de longo prazo. Precisam de feedback constante para sentir que estão sendo reconhecidos, gostam de trabalhar com outras gerações, mas a partir de uma base de respeito e igualdade, o tempo todo buscam troca de conhecimentos, independentemente da idade. Eles descobrem coisas por si mesmos, sempre à procura de fontes de informação e novos canais que lhes permite permanecer ligados ao trabalho a qualquer hora e em qualquer lugar, sempre motivados para adquirir novas habilidades, eles querem experimentar e intervir sempre para criar algo novo, valorizam a autonomia e o desafio de colaborar e criar coletivamente. Eles também buscam liderança em sua relação de trabalho e equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.

 GERAÇÃO Z

Os nascidos de 1995 até hoje.

Conhecidos como nativos digitais, mergulham em ambientes virtuais, mas ainda não entraram no mercado de trabalho, por isso sabemos muito pouco sobre suas habilidades no campo profissional. Como parte de sua vida estar em conexão digital o tempo todo é extremamente importânte. O que podemos afirmar com certeza é que GLOBALIDADE é sinônimo de geração Z.

 

Bem, com esse pequeno resumo sobre as gerações e suas características, podemos entender que não basta, em nosso curso ou treinamento, simplesmente definir uma abordagem ou tecnologia, devemos pensar nas distintas tecnologias e o quanto ela tem a ver com a geração do nosso publico. Devemos ter em mente a criação de diferentes cenários para que o aluno seja impactado.

Você precisa pensar estrategicamente, no que está fazendo com o publico que tem à sua disposição para oferecer determinado conhecimento. Um indicador que deve ser avaliado é se essas pessoas estão realmente aprendendo e quanto.

Ao criar um plano de ensino ou escolher uma metodologia ou abordagem pedagógica deve-se avaliar sobre como isso impactará e como o conteúdo será entregue e, principalmente, como introduzir novas tecnologias que possam ser utilizadas com eficácia por todas as gerações.

Os recursos estão à disposição, porém não basta inseri-los em um curso ou treinamento para que sejam uteis, a abordagem e a forma com que são explorados irá fazer toda a diferença no desenvolvimento do potencial do publico alvo.

 

 

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